Serão 360 vagas em licenciatura em ciências.
Ainda não há previsão de início das aulas.
No ano passado, a participação da USP na Univesp foi alvo de críticas durante a greve, de mais de 50 dias, professores e funcionários e também foi tema de debate constante na campanha para eleger o novo reitor. O formato do curso, com quatro polos, já havia sido aprovado pelo Conselho Universitário e seria oferecido a partir do segundo semestre de 2010. No entanto, por uma falta de consenso na assinatura do convênio, não haveria vínculo com a Univesp. No fim, a universidade acabou colocando o projeto na geladeira. A Universidade de São Paulo (USP) assinou nesta terça-feira (23) um convênio com o governo de São Paulo para oferecer a sua primeira graduação à distância. O curso de licenciatura em ciências fará parte da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), programa estadual ao qual pertence o curso de pedagogia semipresencial da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que teve início neste ano.
A assinatura do convênio acontece meses após a posse do novo reitor da USP, o professor João Grandino Rodas. À época da campanha, ele afirmou em entrevista ao G1 que era favorável à educação à distância desde que houvesse um percentual de presencialidade. “[A educação à distância] está no mundo inteiro e não temos como escapar. E, se nós não o fizermos, outros o farão. Temos que partir para a utilização dos modernos meios tecnológicos. Mas não deixa de ser um programa experimental”, disse.
O objetivo da Univesp é qualificar professores da educação básica sem a formação adequada. Estimativas apontam déficit de cerca de 200 mil professores em ciências no país. Pelo convênio, o formato do curso e as aulas ficam a cargo das universidades e os custos são bancados pela Univesp.
Formato do curso
Serão 360 vagas em licenciatura em ciências, que funcionará em quatro pólos. Ainda não há previsão de quando ocorrerá o processo seletivo nem o início das aulas.
A graduação funcionará nos campi do Butantã, na capital (90 vagas), em São Carlos (90 vagas), em Piracicaba (90 vagas) e em Ribeirão Preto (90 vagas). Metade das aulas será presencial e os alunos terão de ir ao campus todos os sábados. A duração do curso será de quatro anos, divididos em oito semestres.
Na proposta aprovada pelo Conselho Universitário, as aulas devem acontecer uma única vez por semana, aos sábados, com foco na parte laboratorial. Durante a semana, o aluno terá atividades para realizar por meio do portal de internet que será disponibilizado. Parte das aulas será por teleconferência, em que o professor fica em um dos campi e a aula é transmitida em tempo real para os outros pólos. Tutores e educadores acompanharão os alunos na sala de aula.
No processo seletivo previsto para o segundo semestre do ano passado, mas que acabou não acontecendo, os professores em exercício sem formação superior receberiam um bônus de 12% na nota final da prova. Docentes em exercício com curso superior, mas sem qualificação para a área teriam uma bonificação de 9% na nota. Licenciados com experiência docente receberiam 6% de acréscimo na nota. Estudantes formados há pelo menos quatro anos no ensino médio, sem formação universitária, receberiam 3% de bônus.
A coordenação do curso é feita por uma equipe multidisciplinar com 13 profissionais. Cada pólo terá quatro docentes, três tutores e três educadores. “A qualificação dos professores é padrão USP, com titulação mínima de doutorado e dedicação integral”, afirma Cipolla. Segundo ele, haverá um educador e um tutor para cada 30 alunos e um docente para cada 45 alunos.
A USP avalia ainda a possibilidade de oferecer outros cursos, além do de licenciatura em ciências: pedagogia, licenciatura em matemática e licenciatura em biologia.
Especialização
Nesta terça-feira (23), também foi assinado um convênio para a oferta, por meio da Univesp, de um curso de especialização em Ética, Valores e Saúde na Escola.
Ainda não há previsão de início das aulas.
No ano passado, a participação da USP na Univesp foi alvo de críticas durante a greve, de mais de 50 dias, professores e funcionários e também foi tema de debate constante na campanha para eleger o novo reitor. O formato do curso, com quatro polos, já havia sido aprovado pelo Conselho Universitário e seria oferecido a partir do segundo semestre de 2010. No entanto, por uma falta de consenso na assinatura do convênio, não haveria vínculo com a Univesp. No fim, a universidade acabou colocando o projeto na geladeira.
A assinatura do convênio acontece meses após a posse do novo reitor da USP, o professor João Grandino Rodas. À época da campanha, ele afirmou em entrevista ao G1 que era favorável à educação à distância desde que houvesse um percentual de presencialidade. “[A educação à distância] está no mundo inteiro e não temos como escapar. E, se nós não o fizermos, outros o farão. Temos que partir para a utilização dos modernos meios tecnológicos. Mas não deixa de ser um programa experimental”, disse.
O objetivo da Univesp é qualificar professores da educação básica sem a formação adequada. Estimativas apontam déficit de cerca de 200 mil professores em ciências no país. Pelo convênio, o formato do curso e as aulas ficam a cargo das universidades e os custos são bancados pela Univesp.
Formato do curso
Serão 360 vagas em licenciatura em ciências, que funcionará em quatro pólos. Ainda não há previsão de quando ocorrerá o processo seletivo nem o início das aulas.
A graduação funcionará nos campi do Butantã, na capital (90 vagas), em São Carlos (90 vagas), em Piracicaba (90 vagas) e em Ribeirão Preto (90 vagas). Metade das aulas será presencial e os alunos terão de ir ao campus todos os sábados. A duração do curso será de quatro anos, divididos em oito semestres.
Na proposta aprovada pelo Conselho Universitário, as aulas devem acontecer uma única vez por semana, aos sábados, com foco na parte laboratorial. Durante a semana, o aluno terá atividades para realizar por meio do portal de internet que será disponibilizado. Parte das aulas será por teleconferência, em que o professor fica em um dos campi e a aula é transmitida em tempo real para os outros pólos. Tutores e educadores acompanharão os alunos na sala de aula.
No processo seletivo previsto para o segundo semestre do ano passado, mas que acabou não acontecendo, os professores em exercício sem formação superior receberiam um bônus de 12% na nota final da prova. Docentes em exercício com curso superior, mas sem qualificação para a área teriam uma bonificação de 9% na nota. Licenciados com experiência docente receberiam 6% de acréscimo na nota. Estudantes formados há pelo menos quatro anos no ensino médio, sem formação universitária, receberiam 3% de bônus.
A coordenação do curso é feita por uma equipe multidisciplinar com 13 profissionais. Cada pólo terá quatro docentes, três tutores e três educadores. “A qualificação dos professores é padrão USP, com titulação mínima de doutorado e dedicação integral”, afirma Cipolla. Segundo ele, haverá um educador e um tutor para cada 30 alunos e um docente para cada 45 alunos.
A USP avalia ainda a possibilidade de oferecer outros cursos, além do de licenciatura em ciências: pedagogia, licenciatura em matemática e licenciatura em biologia.
Especialização
Nesta terça-feira (23), também foi assinado um convênio para a oferta, por meio da Univesp, de um curso de especialização em Ética, Valores e Saúde na Escola.
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