do Todos pela Educação
Conteúdo de instituições como MIT, Columbia e Harvard está no site brasileiro "Veduca"
Fonte: O Globo Online
Assistir a aulas das melhores universidades do mundo pela internet virou uma realidade quando Massachussets Institute of Techonology (MIT) disponibilizou alguns de seus conteúdos de graça na rede, em 2002. O movimento foi seguido por diversas instituições e, agora, ficou muito mais acessível aos brasileiros: o portal Veduca, criado este ano, disponibiliza diversos vídeos, com legendas em português, de aulas em instituições americanas renomadíssimas como Harvard, MIT, Berkeley, Columbia, Princeton e UCLA.
O projeto foi criado por um grupo de engenheiros formados no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Eles perceberam que as principais instituições de ensino no mundo caminhavam nesta direção, mas que havia pouquíssimas experiências no país. Quando o portal entrou no ar, em março, rapidamente bateu a marca dos 100 mil acessos. Isso sem investimento em publicidade e divulgação. Hoje, já são 500 mil acessos e quase 5 mil vídeos disponibilizados.
Carlos Souza, um dos fundadores do 'Veduca', conta que, para colocar o portal no ar, eles contrataram 10 tradutores. No entanto, muitas pessoas começaram a procurá-los com o intuito de colaborar. Foi desenvolvida então uma plataforma no próprio site para os legendadores voluntários. Hoje, cerca de 100 ajudam com as legendas dos vídeos e o trabalho é todo supervisionado por especialistas, para evitar erros.
- O movimento do open course começa no MIT três anos antes de existir o YouTube. Só que apenas 2% dos brasileiros fala inglês bem. Então, havia um conteúdo enorme que as pessoas não tinham acesso. Temos uma carência muito grande na educação, há uma demanda enorme por parte das pessoas. Tem várias pessoas que entram em contato contando que estudam uma coisa, mas através do portal conheceram outras. Isso abre a cabeça das pessoas. Das pessoas que acessam a internet no país, 66% busca educação. Nossa meta é chegar a um milhão de acessos por mês até o fim do ano. E legendar todos os vídeos até 2013 - afirma Souza, um dos fundadores do projeto.
Além da legendagem, o grupo investe em ferramentas tecnológicas para facilitar a vida dos usuários. Uma delas permite que sejam feitas buscas no áudio das palestras. Por exemplo: se um usuário busca por Freud, será apresentada uma lista de vídeos em que ele é citado. Ao clicar na opção desejada, a exibição começará do ponto em que o professor cita o pai da psicanálise. Ao mesmo tempo, ao assistir um vídeo, aparece uma lista de notícias relacionadas com o assunto. Os recursos já provocaram até o interesse empresas de mídia.
No segundo semestre, o portal vai entrar de cabeça na produção de vídeos em universidades brasileiras. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) será a primeira delas.
- O próprio reitor entrou em contato com a gente para fazer este trabalho. Fomos para uma reunião e conversamos para que a Unicamp seja a primeira a participar do Veduca entre as brasileiras. Estamos muito felizes com o resultado. Não pretendemos fechar o conteúdo. Vamos sobreviver com publicidade. O objetivo é facilitar o acesso ao conhecimento - resume Souza.
Fonte: O Globo Online
Assistir a aulas das melhores universidades do mundo pela internet virou uma realidade quando Massachussets Institute of Techonology (MIT) disponibilizou alguns de seus conteúdos de graça na rede, em 2002. O movimento foi seguido por diversas instituições e, agora, ficou muito mais acessível aos brasileiros: o portal Veduca, criado este ano, disponibiliza diversos vídeos, com legendas em português, de aulas em instituições americanas renomadíssimas como Harvard, MIT, Berkeley, Columbia, Princeton e UCLA.
O projeto foi criado por um grupo de engenheiros formados no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Eles perceberam que as principais instituições de ensino no mundo caminhavam nesta direção, mas que havia pouquíssimas experiências no país. Quando o portal entrou no ar, em março, rapidamente bateu a marca dos 100 mil acessos. Isso sem investimento em publicidade e divulgação. Hoje, já são 500 mil acessos e quase 5 mil vídeos disponibilizados.
Carlos Souza, um dos fundadores do 'Veduca', conta que, para colocar o portal no ar, eles contrataram 10 tradutores. No entanto, muitas pessoas começaram a procurá-los com o intuito de colaborar. Foi desenvolvida então uma plataforma no próprio site para os legendadores voluntários. Hoje, cerca de 100 ajudam com as legendas dos vídeos e o trabalho é todo supervisionado por especialistas, para evitar erros.
- O movimento do open course começa no MIT três anos antes de existir o YouTube. Só que apenas 2% dos brasileiros fala inglês bem. Então, havia um conteúdo enorme que as pessoas não tinham acesso. Temos uma carência muito grande na educação, há uma demanda enorme por parte das pessoas. Tem várias pessoas que entram em contato contando que estudam uma coisa, mas através do portal conheceram outras. Isso abre a cabeça das pessoas. Das pessoas que acessam a internet no país, 66% busca educação. Nossa meta é chegar a um milhão de acessos por mês até o fim do ano. E legendar todos os vídeos até 2013 - afirma Souza, um dos fundadores do projeto.
Além da legendagem, o grupo investe em ferramentas tecnológicas para facilitar a vida dos usuários. Uma delas permite que sejam feitas buscas no áudio das palestras. Por exemplo: se um usuário busca por Freud, será apresentada uma lista de vídeos em que ele é citado. Ao clicar na opção desejada, a exibição começará do ponto em que o professor cita o pai da psicanálise. Ao mesmo tempo, ao assistir um vídeo, aparece uma lista de notícias relacionadas com o assunto. Os recursos já provocaram até o interesse empresas de mídia.
No segundo semestre, o portal vai entrar de cabeça na produção de vídeos em universidades brasileiras. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) será a primeira delas.
- O próprio reitor entrou em contato com a gente para fazer este trabalho. Fomos para uma reunião e conversamos para que a Unicamp seja a primeira a participar do Veduca entre as brasileiras. Estamos muito felizes com o resultado. Não pretendemos fechar o conteúdo. Vamos sobreviver com publicidade. O objetivo é facilitar o acesso ao conhecimento - resume Souza.
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