ApresentaçãoEste relatório busca contribuir para uma melhor compreensão da aprendizagem híbrida, gerando subsídios para a formulação de políticas públicas mais robustas sobre o tema, considerando o conhecimento internacional disponível até o momento. Para alcançar esse objetivo, é preciso se perguntar: o que afinal entendemos por aprendizagem híbrida? Deve-se regulamentar esse tipo de modalidade? Sob quais condições? Quais variáveis devem ser levadas em consideração pelas redes ao promoverem atividades de ensino e aprendizagem híbridas? Como coletar e interpretar evidências sobre a sua efetividade?Durante a pandemia de covid-19, em caráter de exceção, redes de ensino no mundo inteiro precisaram oferecer espaços de aprendizagem não presenciais. No Brasil, a partir de parecer promulgado em julho de 2020 pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), secretarias e escolas receberam orientações para a realização de atividades pedagógicas presenciais e não presenciais, precisando se organizar rapidamente para adaptar e implementar o uso de novas tecnologias digitais. Como resultados dessa medida, testemunhamos o uso de aplicativos para estudo remoto, a realização de aulas on-line síncronas e assíncronas, a criação de plataformas para interação e trocas entre educadores e estudantes, incluindo outras inúmeras ações.Passado o período crítico da pandemia, com o retorno presencial às aulas, outros problemas da educação básica permanecem. Tendo a equidade como princípio, o desafio agora é recompor o aprendizado e reconstruir a integridade do ambiente escolar. Surge, assim, uma grande oportunidade para que o uso das tecnologias potencialize e democratize a aprendizagem com qualidade e equidade no Brasil.Compreendemos que ainda não houve tempo para a realização de estudos mais aprofundados sobre as medidas educacionais que ocorreram durante a pandemia, principalmente no Brasil. Não fez parte do escopo deste relatório analisar as experiências nacionais, mas reconhecemos os importantes esforços das secretarias de Educação em fazer o melhor possível por seus estudantes no contexto da pandemia. É necessário identificar e valorizar o que foi realizado em contexto emergencial, mas também mapear o que ainda precisa ser aprimorado e pensar quais são os melhores caminhos para seguir a partir de agora....
fonte: Fundação Telefônica Vivo
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