da VEJA Gabriela Romero Uma pesquisa da Fundação Victor Civita mostra melhoras nos cursos superiores a distância, mas ainda há muito por fazer Os cursos universitários a distância costumavam ser tão malvistos na academia brasileira que ganharam o apelido de "supletivos de smoking". Lutava-se contra a sua regulamentação, que só se deu em 1996. A má fama dessa modalidade em que o aluno se forma praticamente sem ir à universidade - já tão disseminada em países de educação de alto nível - persiste até hoje no Brasil. Em parte, pela resistência de uma turma aferrada à velha ideia de que ensino bom, só na sala de aula. Mas também pelo desconhecimento que ainda paira sobre esses cursos. Uma nova pesquisa, conduzida pela Fundação Victor Civita, retirou um conjunto deles dessa zona de sombra, produzindo um estudo que rastreou as fragilidades e o que dá certo e pode ser exemplar para os demais. Durante cinco meses, os especialistas analisaram os cursos de oito faculdades (públic